Governo da Bahia lança projeto para criação da primeira empresa estadual de audiovisual do Brasil
A Bahia Filmes deve ter uma estrutura composta por 26 servidores e um orçamento anual de R$ 22 milhões.
O Governo do Estado apresentou, na última terça-feira (08), o Projeto de Lei para a criação da Bahia Filmes, a primeira empresa estadual voltada ao audiovisual no Brasil.
A cerimônia, realizada no Centro de Operações e Inteligência, em Salvador, contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e de representantes do setor audiovisual baiano.
A iniciativa busca transformar a Bahia em um polo estratégico para o audiovisual, promovendo desenvolvimento econômico e cultural.
A empresa deve buscar captar recursos do Fundo Setorial do Audiovisual e de Leis de Incentivo, além de formar parcerias com o setor privado para distribuição de filmes, operação de salas de cinema públicas e atração de filmagens para o estado.
“A Bahia sai na frente novamente, sendo o primeiro estado a criar uma instituição relacionada com o audiovisual”, destacou o governador Jerônimo Rodrigues.
Ele ressaltou que o Projeto de Lei é uma ferramenta para gerar oportunidades de emprego e fortalecer o marketing cultural no estado. A empresa, no modelo de economia mista, visa atrair novos investimentos e preservar a identidade cultural baiana por meio de produções cinematográficas e audiovisuais.
Com um histórico de mais de R$ 160 milhões captados nos últimos anos, a Bahia Filmes será vinculada à Secretaria de Cultura e terá como missão promover o crescimento socioeconômico e artístico no estado.
De acordo com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a iniciativa permitirá que produções independentes ganhem mais visibilidade. “O nosso objetivo é dar voz e visibilidade a histórias que muitas vezes não chegam ao grande público”, afirmou a ministra, destacando o impacto positivo que o projeto trará para o setor.
Quando aprovada pela Assembleia Legislativa, a Bahia Filmes terá uma estrutura composta por 26 servidores e um orçamento anual de R$ 22 milhões, sendo R$15 milhões destinados a investimentos.