Lei municipal assegura moradia para mulheres vítimas de violência doméstica em Vitória da Conquista
Lei sancionada pela prefeita Sheila Lemos fortalece políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher.

Na última quinta-feira (5), a Prefeita Sheila Lemos sancionou a Lei nº 3.019, que reserva 5% das moradias populares dos programas habitacionais públicos do município para mulheres vítimas de violência doméstica ou tentativa de feminicídio.
A iniciativa, proposta pelo Vereador Edivaldo Ferreira Júnior (PSDB), busca assegurar uma política pública que ofereça proteção e apoio a essas mulheres, baseada nos direitos sociais garantidos pela Constituição Federal, como o direito à moradia e a segurança.
Para ter acesso a esse direito, é necessário comprovar a situação de violência por meio de documentos oficiais, que podem incluir:
- Inquérito policial elaborado nas delegacias especializadas de atendimento à mulher;
- Denúncia criminal;
- Decisão judicial que concedeu medida protetiva de urgência;
- Certidão ou laudo social emitido por entidades públicas ou organizações reconhecidas na defesa da mulher;
- Comprovar residência em Vitória da Conquista;
- Estar cadastrada nos programas habitacionais públicos.
Edivaldo Júnior, autor do projeto, destacou a importância da nova lei. “Com esta lei, garantimos um amparo fundamental para que as mulheres vítimas de violência e as sobreviventes de feminicídio possam reconstruir suas vidas com segurança e dignidade”, afirmou.
Se você sofre violência ou conhece alguém nessa situação, não deixe de buscar ajuda!
Você pode ligar para a Central de Atendimento à Mulher, pelo número 180 ou pelo Whatsapp (61) 9610-0180. Esse é um serviço nacional gratuito, disponível 24 horas, que oferece orientação e acolhimento.
Em Vitória da Conquista, as denúncias podem ser feitas na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) pelo telefone (77) 3292-3651 / 3435-8369 ou presencialmente no endereço Rua Humberto de Campos, nº 136, bairro Jurema. O atendimento funciona 24h por dia.
Lembre-se: denunciar é um passo fundamental para interromper o ciclo de violência.