A instalação de radares de velocidade em rodovias baianas, como a BA-052, BA-001 e BA-262, pode ser proibida caso o local tenha vegetação densa, curvas acentuadas ou qualquer outro obstáculo que comprometa a visibilidade do equipamento pelos motoristas.

O Projeto de Lei (PL 25663/2025), de autoria do deputado Antônio Henrique Júnior, está em tramitação na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e foi encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça no último dia 13.

O objetivo é proibir o uso de radares móveis em locais onde a visibilidade seja obstruída, com o objetivo de garantir mais transparência e previsibilidade nas fiscalizações eletrônicas. A proposta busca garantir que os radares sejam utilizados como medida preventiva de acidentes, e não como uma forma de arrecadação por meio de multas.

De acordo com o PL, radares móveis e fixos devem ser instalados de forma visível e acompanhados de sinalização clara. As placas indicativas devem informar aos motoristas sobre o limite de velocidade e a presença da fiscalização eletrônica, com a sinalização colocada a pelo menos 500 metros de distância do radar, seguindo as normas de trânsito.

Desde a última quarta-feira (01), primeiro dia do ano, o sistema de radares para controle de velocidade, conhecido como Muralha Digital, iniciou sua operação em Vitória da Conquista. 

Após uma fase experimental, o sistema entrou em operação com foco na notificação de infrações. A partir de 16 de janeiro de 2025, motoristas flagrados excedendo os limites de velocidade ou cometendo outras infrações serão autuados. 

O projeto foi desenvolvido para monitorar e melhorar a segurança no trânsito, integrando-se às estratégias de vigilância da cidade e atuando em conjunto com as forças de segurança pública.

A Avenida Olívia Flores, uma das vias mais movimentadas de Vitória da Conquista, registrou dois acidentes em um único dia, na última segunda-feira (18), o que preocupa motoristas e pedestres sobre a segurança no local.

Segundo o Blitz Conquista, o primeiro acidente, ocorrido no início da manhã, envolveu uma motocicleta e um veículo de passeio. O motociclista sofreu uma fratura exposta em uma das pernas e foi socorrido em estado crítico. Os dois veículos ficaram bastante danificados.

Após um ano sem radares, a fiscalização eletrônica na Avenida Luis Eduardo Magalhães, em Vitória da Conquista, voltou a operar. Conforme a informação enviada por um leitor do Jornal Conquista, os conquistenses já notaram a reinstalação dos dispositivos de controle de velocidade na via.

Os radares estão sendo instalados em diversos pontos da cidade, embora até agora as placas de limite de velocidade tenham sido implantadas apenas na Avenida Luis Eduardo Magalhães.

A reativação da Fiscalização Eletrônica do Trânsito em Vitória da Conquista está desativada há mais de um ano e segue sem data definida para o retorno.

Apesar da incerteza, os radares estão sendo instalados em diversas partes da cidade. O projeto, também conhecido como “Muralha Digital”, foi importado do Ceará e apresenta custos mensais de R$ 500 mil.

A fiscalização com radares móveis entre os quilômetros 804 e 814, da BR 116, foi intensificada pela Polícia Rodoviária Federal, neste sábado (14). A ação resultou no flagrante de um veiculo trafegando a uma velocidade de 147 Km/h, em um trecho cujo limite máximo é de 80 Km/h.

O fato foi registrado no cruzamento do distrito de José Gonsalves até as proximidades da Lagoa das Flores. O trecho é considerado crítico em virtude do alto índice de acidentes graves. Neste percurso, tem placas de regulamentação com velocidade de 80km/h. Durante operação, os policiais registraram velocidade de até 147km/h.

Diversos veículos foram flagrados acima do limite permitido para o local. O principal objetivo da fiscalização com radares é reduzir essa estatística de acidentes e promover um trânsito mais seguro.