Os novos dados do Sistema Nacional de Notificação apontam que, entre 9 e 15 de fevereiro, 7ª Semana Epidemiológica, Vitória da Conquista registrou 151 notificações suspeitas para dengue, três para chikungunya e nenhuma para zika. Desses casos, três foram confirmados como dengue, com destaque para o bairro Patagônia, que contabilizou 16 notificações.

Em 2025, o município já registrou 830 notificações suspeitas de arboviroses, sendo 784 para dengue, 42 para chikungunya e 4 para zika. Desses casos, 64 foram confirmados como dengue, 145 descartados, 18 casos de chikungunya descartados e 4 de zika. Além disso, 575 casos de dengue e 24 de chikungunya estão em investigação. Até terça-feira (18), três pessoas estavam internadas com diagnóstico de dengue.

A situação segue sendo monitorada pela Vigilância Epidemiológica, que reforça a importância da população se manter alerta aos sintomas da dengue, como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas vermelhas na pele.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também destaca a importância da eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças, por meio de ações simples, como a limpeza de caixas d’água e o descarte adequado de lixo e materiais que acumulem água.

A vacina contra a dengue, disponível nas unidades de saúde para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, tem sido incentivada, já que esse grupo concentra o maior número de hospitalizações. Para os idosos, a vacina ainda não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Vitória da Conquista, divulgou no novo Boletim Epidemiológico de Arboviroses, que entre os dias 29 de setembro e 5 de outubro (40ª semana epidemiológica) foram registrados 16 casos suspeitos de dengue, e nenhuma suspeita para zika e chikungunya.

Com os novos dados apontando uma redução nas notificações, o município saiu do nível vermelho (epidemia) no sistema do Ministério da Saúde (InfoDengue da FIOCRUZ) e alcançou o nível verde. Isso significa que, no momento, Conquista não enfrenta uma epidemia de arboviroses, não há transmissão ativa e nem condições ideais para a reprodução do mosquito

“A gente esperava por esse momento já há alguns meses. Saímos do nível de alerta vermelho para o amarelo e agora, a gente chega no nível verde, que mostra claramente todo o esforço que foi feito para alcançarmos este resultado. Um trabalho de vigilância permanente no território, incluindo desde a comunicação, da Atenção Básica, dos serviços privados, da sociedade civil, através do Comitê de Enfrentamento das Arboviroses, do trabalho técnico e árduo dos agentes de endemias, dos agentes comunitários de saúde. Enfim, todo esse trabalho justifica esse novo cenário que alcançamos”, explicou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Amanda Lima.

Segundo a coordenadora, o apoio da população e da imprensa foi fundamental para a eliminação do mosquito Aedes aegypti e consequente a diminuição do número de casos das doenças. “A população entendeu a gravidade e colaborou com as ações de prevenção mantendo suas residências livre de criadouros e também abrindo as portas para que nossos agentes pudessem orientá-los e também fazer o seu trabalho de inspeção, tratamento e coleta de larvas para o Levantamento do Índice de Infestação”.

Outros números: segundo boletim da última semana, até o dia 5 de outubro, foram confirmados 34.245 casos de dengue, 70 para chikungunya e 4 casos de zika, sendo confirmados 31 óbitos por dengue no mesmo período.

Boletim: https://www.pmvc.ba.gov.br/wp-content/uploads/Boletim-diário-07_10-1.pdf

Análise do atual cenário epidemiológico da DENGUE (07/10/2024): https://www.pmvc.ba.gov.br/cenario-epidemiologico-dengue-atualizado-07_10/

Vitória da Conquista registou neste primeiro mês do ano, 801 notificações de pessoas com suspeitas de arboviroses no municipio, sendo 142 casos confirmados para dengue, 29 para chikungunya e um de zika. Os dados foram divulgados pelo Centro de Controle de Endemias.

Com o aumento de notificações e de casos confirmados, o município está em estado de alerta, principalmente por conta das chuvas que favorecem o acúmulo de água parada e o surgimento de focos do mosquito. Além do trabalho rotineiro dos agentes de combate às endemias em campo, o apoio da população é primordial.

Até dezembro de 2022, a Bahia se tornou o terceiro estado com maior número de notificações de violência contra a população em situação de rua, até dezembro de 2022. O estado representa 11% do total, ficando atrás de Minas Gerais, com 22% e São Paulo, com 23%. 

Juntando as 10 cidades com maior número de pessoas em situação de rua, o valor representa 48% da população nessa condição no país. São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre, Campinas e Florianópolis. Em números absolutos, Salvador é a capital do Nordeste e quarta no país com o maior número de pessoas em situação de rua cadastradas no Cadastro Único: 7.909.

Homens negros e jovens, de todo o levantamento, correspondem às principais vítimas desse tipo de violência. Pessoas pretas (14%) e pardas (55%) somam 69% das vítimas e a faixa etária mais atingida é de 20 a 29 anos (26%), seguida dos 30 a 39 anos (25%). Crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos representaram 14% das vítimas, chegando a 22% na Região Norte, e os idosos correspondem a 6%. 

Dados do boletim de arboviroses referente aos últimos sete meses de 2023, mostram que foram registrados, em Vitória da Conquista, o total acumulado de 3.077 notificações suspeitas de arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, das quais 763 foram confirmadas para dengue, 310 para chikungunya e 12 para zika. Outros 1.179 casos foram negativos para arboviroses e 492 ainda aguardam resultado laboratorial.

A Câmara Técnica das Arboviroses da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), após conclusão de investigações, confirmou que o óbito de um morador do município, de 62 anos, ocorrido no dia 18 de maio, foi causado por dengue grave.

O período com maior pico de notificações foi entre os meses de janeiro e maio, informou a coordenadora do Programa de Controle de Endemias, Gabriela Andrade. “Por conta do frio, observamos uma redução no número de ocorrências, mas, mesmo assim, ainda estamos tendo alguns casos de pessoas com dengue em estado mais grave. É importante lembrar que o clima instável do município também propicia a proliferação do Aedes, por isso não podemos baixar a guarda”, afirmou Gabriela.