A Prefeitura de Vitória da Conquista realizou, nesta quinta-feira (12), a abertura oficial da Campanha Municipal de Combate ao Trabalho Infantil. Com o tema “Vamos aceitar ou agir diante dessa realidade? Vitória da Conquista diz não ao trabalho infantil!”, a iniciativa é coordenada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) e tem como objetivo sensibilizar e informar a população sobre os danos causados pela exploração do trabalho infantil.

A cerimônia de lançamento aconteceu na Praça CEU J. Murilo, no bairro Alto Maron, e contou com a presença de autoridades locais, profissionais da rede de proteção à infância, representantes da sociedade civil e moradores da comunidade.

Durante o mês de junho, a campanha vai promover atividades em diferentes pontos da cidade, como feiras livres, avenidas com grande fluxo comercial e locais onde há registros recorrentes de crianças e adolescentes em situação de trabalho. A proposta é orientar comerciantes e moradores sobre práticas que configuram trabalho infantil, seus impactos e os canais disponíveis para denúncia.

Além disso, as ações também buscam reforçar a importância da participação conjunta entre poder público e sociedade civil no combate à violação dos direitos da infância. O trabalho infantil compromete o desenvolvimento físico, emocional, social e escolar das vítimas, favorecendo ciclos de pobreza e exclusão.

De forma permanente, a Semdes atua com equipes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), que fazem abordagens educativas em regiões comerciais da cidade, como as avenidas Olívia Flores e Frei Benjamim. Crianças identificadas nessas condições passam a ser acompanhadas por serviços da assistência social, como o PAIF, o PAEFI e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), com o objetivo de restaurar vínculos familiares e assegurar o acesso à educação, saúde e lazer.

Também estão previstas rodas de conversa, distribuição de materiais informativos e visitas a empresas e estabelecimentos comerciais para estimular a adoção de práticas que respeitem os direitos de crianças e adolescentes.

Canais de denúncia

A campanha reforça que denunciar o trabalho infantil é um ato de proteção e responsabilidade social. As denúncias podem ser feitas de forma anônima e gratuita, por meio dos seguintes canais:

• Disque 100 (funciona 24 horas por dia)
• Conselho Tutelar I – (77) 98856-3303
• Conselho Tutelar II – (77) 98879-3351
• Conselho Tutelar III – (77) 98834-6677
• Conselho Tutelar da Zona Rural – (77) 98856-2987
• Serviço de Abordagem Social – (77) 3229-3256 / 98856-3140

Nesta sexta-feira (13), o Programa Corra pro Abraço comemora dois anos de atuação em Vitória da Conquista com o encontro “Caminhos do Cuidado: Vivências e Metodologias em Redução de Danos”.

O evento, que acontece no Auditório do Colégio Estadual Professora Heleusa Figueira Câmara, localizado na Avenida Luís Eduardo Magalhães, Candeias), a partir das 14h, reunirá a equipe do programa, beneficiários e público interessado para um diálogo sobre os resultados alcançados e os próximos passos.

Durante o encontro, serão apresentados dados qualitativos e quantitativos das ações realizadas pelo programa no município, além de metodologias aplicadas no trabalho de redução de danos e acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A programação também inclui apresentações musicais e uma exposição de artes visuais produzidas pelos próprios participantes do Corra pro Abraço, mostrando a integração entre cuidado, cultura e expressão artística.

O Corra pro Abraço é uma iniciativa que combina políticas públicas e abordagem humanizada, oferecendo suporte psicossocial, encaminhamento para serviços de saúde e ações de reinserção social. Em Vitória da Conquista, o programa tem fortalecido a rede de apoio e promovido a discussão sobre redução de danos, direitos humanos e acesso a serviços básicos.

O evento é aberto ao público e uma oportunidade para conhecer de perto o impacto do programa na comunidade.

A Polícia Militar da Bahia está promovendo a Campanha do Agasalho 2025, com o objetivo de arrecadar mantas e cobertores para famílias afetadas pelas fortes chuvas que atingiram o estado nos últimos meses.

Em Vitória da Conquista, as doações podem ser feitas diretamente na base da Rondesp Sudoeste, localizada na Avenida Paraná. O período de arrecadação vai de 2 a 20 de junho.

A orientação é que todos os itens doados estejam em boas condições de uso, devidamente limpos e embalados. A ação tem como foco ajudar quem perdeu pertences ou vive em situação de vulnerabilidade agravada pelas chuvas.

A campanha acontece simultaneamente em todas as unidades da PMBA na Bahia, e, em Salvador, há pontos de arrecadação também em shoppings e centros comerciais. Em Vitória da Conquista, a iniciativa busca mobilizar a população para um gesto simples, mas essencial: garantir calor e dignidade às pessoas mais afetadas pelas condições climáticas.

Mais de 254 mil eleitoras e eleitores da Bahia tiveram seus títulos cancelados por ausência em três eleições consecutivas sem justificativa nem pagamento de multa. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foram atualizados entre os dias 30 de maio e 2 de junho de 2025, conforme previsto na Resolução TSE nº 23.737/2024 e no Provimento nº 1/2025 da Corregedoria-Geral Eleitoral.

O cancelamento atinge exatamente 254.831 títulos em todo o estado. Essas pessoas perderam o prazo de 60 dias concedido a partir de 20 de março deste ano para regularizar a situação e evitar o cancelamento automático da inscrição eleitoral.

Para verificar se o título está cancelado, é possível consultar gratuitamente pelo aplicativo e-Título, pelo site do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) www.tre-ba.jus.br, pelo telefone ou WhatsApp (71) 3373-7000 ou ainda de forma presencial nas unidades da Justiça Eleitoral.

A regularização pode ser feita on-line, por meio do Autoatendimento do Eleitor, escolhendo a opção “Regularize seu título eleitoral cancelado”, ou de forma presencial, nos cartórios eleitorais e postos de atendimento. Os locais e horários no interior da Bahia estão disponíveis no site do TRE-BA.

👉 O que acontece com quem teve o título cancelado?

Embora votar seja um direito garantido pela Constituição, deixar de comparecer às urnas pode trazer consequências para o cotidiano de quem está com a situação irregular junto à Justiça Eleitoral.

➡️ Entre as principais restrições, estão:

• Impedimento para emitir passaporte e carteira de identidade, com exceção de brasileiros que vivem no exterior e precisam retornar ao país;
• Proibição de se inscrever ou tomar posse em concursos públicos;
• Impossibilidade de renovar matrícula em instituições de ensino públicas ou fiscalizadas pelo governo;
• Bloqueio de empréstimos e financiamentos em órgãos como caixas econômicas, institutos de previdência e bancos mantidos pelo governo;
• Restrições para obtenção de documentos diplomáticos;
• Dificuldade para realizar declaração de Imposto de Renda ou obter certidão de quitação com o serviço militar.

Em Vitória da Conquista, um adolescente de 16 anos enfrenta diariamente os impactos de uma doença genética rara e grave. Diagnosticado com Síndrome de Prader-Willi, Raí Sales de Jesus convive com os efeitos da condição, como alterações hormonais severas e obesidade mórbida grave.

A síndrome tem tratamento, mas exige exames genéticos avançados, uso contínuo de hormônios e acompanhamento com profissionais capacitados, recursos que não estão disponíveis pelo SUS em Vitória da Conquista.

Na capital baiana, o jovem deve ser atendido pela APAE Salvador, onde pode realizar os exames necessários e obter um laudo genético. No entanto, a família não tem condições financeiras para arcar com os custos de deslocamento, hospedagem e alimentação durante o tratamento.

Para viabilizar a viagem, Raí e seus familiares lançaram uma vaquinha solidária. A campanha busca apoio de pessoas solidárias para que Raí possa dar continuidade ao tratamento e realizar o sonho de viver com dignidade.

Quem quiser contribuir, pode entrar em contato pelos números abaixo ou procurar a campanha com o título “Vamos Ajudar o Raí!”.

📞 Contato da mãe: (77) 9 9988-8407
📞 Contato do Raí: (77) 9 9815-1555
🔑 Chave Pix: 064.119.795-02 (Raí Sales de Jesus – Banco Nubank)

O Instituto Assaí, que cuida das ações sociais do Assaí Atacadista, começou mais uma edição da campanha “Roupa a Gente Compartilha”. A ação vai até o dia 15 de junho e acontece em todas as 24 lojas do Assaí na Bahia.

Durante esse período, as pessoas podem levar roupas em bom estado para doar. As doações devem estar limpas e separadas por tipo (masculino, feminino, adulto ou infantil), dentro de sacolas. As roupas arrecadadas vão para instituições sociais que ajudam pessoas em situação de dificuldade.

Pode-se doar calças, camisetas, casacos, vestidos, saias, sapatos e até roupas de cama: tudo o que for útil para o frio é bem-vindo. A ação inclui diversos municípios baianos, incluindo Vitória da Conquista.

Essa campanha acontece todo ano, desde 2011, e já ajudou muitas pessoas em todo o Brasil. Em 2024, foram arrecadadas mais de 54 toneladas de doações. Todo o material doado fica na própria cidade onde foi recolhido, ajudando diretamente a comunidade local.

O estado da Bahia deve receber 2.004 novas unidades habitacionais por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), voltado para municípios com menos de 50 mil habitantes.

O número coloca a Bahia como a segunda unidade da federação com maior previsão de imóveis nessa etapa do programa. A liderança é do estado de São Paulo, com 2.600 unidades previstas.

A meta nacional é construir 20 mil moradias em todo o país até o fim de 2025, com foco nas cidades menores. A iniciativa faz parte do FNHIS Sub-50, linha do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social voltada a municípios com população inferior a 50 mil habitantes e a famílias com renda mensal de até um salário mínimo, classificadas na Faixa 1 do programa.

O Nordeste será a região mais contemplada com a nova fase do MCMV. De acordo com a portaria publicada no Diário Oficial da União pelo Ministério das Cidades, 7.964 das 20 mil moradias estão destinadas à região, o que representa quase 40% do total nacional. A Bahia lidera no Nordeste em número de unidades previstas.

Criado em 2009 pelo Governo Federal, o Minha Casa, Minha Vida é um programa de habitação popular que visa reduzir o déficit habitacional no país, facilitando o acesso da população de baixa e média renda à casa própria. O programa oferece diferentes faixas de financiamento, com subsídios e taxas de juros reduzidas, de acordo com a renda familiar.

O programa é dividido atualmente em quatro faixas:

• Faixa 1: Para famílias com renda de até R$ 2.850,00. Nessa modalidade, o governo pode subsidiar até 95% do valor do imóvel;
• Faixa 2: Abrange rendas entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700, com subsídios de até R$ 55 mil e juros abaixo do mercado;
• Faixa 3: Destinada a quem recebe entre R$ 4.700,01 e R$ 8.000. Não há subsídios, mas o financiamento é facilitado;
• Faixa 4 (nova): Lançada em 2024, atende famílias com renda mensal de R$ 8 mil a R$ 12 mil, permitindo financiamento de imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil, com taxa de juros fixada em 10,5% ao ano, em até 420 parcelas.

A nova Faixa 4 amplia o alcance do programa, beneficiando uma parcela da população de classe média que antes não tinha acesso às condições facilitadas do MCMV. Segundo os Ministérios das Cidades e do Trabalho e Emprego, cerca de 120 mil famílias devem ser atendidas por essa nova faixa ainda este ano.

A retomada da linha Sub-50 sinaliza uma política pública voltada às áreas com menor densidade populacional, onde há carência histórica de acesso à moradia digna. A construção dessas moradias também movimenta a economia local, gerando empregos na construção civil e impulsionando pequenos comércios.

Na Bahia, municípios do semiárido e do interior devem ser os principais beneficiados. Ainda que a portaria federal não detalhe a lista de cidades contempladas, os critérios estabelecidos priorizam localidades com maior déficit habitacional e vulnerabilidade social.

A distribuição das metas de construção de moradias segue uma lógica de equilíbrio regional, mas com foco especial nas áreas mais carentes:

• Nordeste: 7.964 unidades;
• Sudeste: 6.510 unidades;
• Norte: 2.718 unidades;
• Sul: 1.623 unidades;
• Centro-Oeste: 1.185 unidades.

Além da Bahia e de São Paulo, estados como Minas Gerais (1.966), Maranhão (1.332) e Rio de Janeiro (1.656) também aparecem entre os mais atendidos.

Com foco na prevenção à violência contra a mulher, unidades especializadas da Polícia Civil da Bahia realizaram, nos dias 21 e 22 de maio, atividades de orientação e diálogo com a comunidade em duas cidades do interior do estado. As ações ocorreram em Vitória da Conquista e Irecê, organizadas pelas respectivas Delegacias voltadas ao atendimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Em Vitória da Conquista, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) participou de uma ação institucional nas instalações da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. A delegada Christie Correia conduziu a atividade, destacando o trabalho da unidade no enfrentamento aos crimes cometidos em ambientes domésticos e familiares.

Durante a apresentação, foram abordados os procedimentos de investigação, o acolhimento às vítimas e a articulação entre a delegacia e o Poder Judiciário.

Segundo a delegada, o objetivo é fortalecer os mecanismos de proteção e ampliar a consciência institucional sobre a atuação integrada no combate a esse tipo de violência. O evento reuniu representantes do sistema de justiça e profissionais que atuam diretamente no atendimento a mulheres em risco.

As iniciativas fazem parte de um esforço da Polícia Civil para fomentar o debate sobre a violência de gênero no interior da Bahia, aproximando as delegacias especializadas da população e dos serviços de apoio.

Que tal renovar seu guarda-roupa com peças acessíveis, ajudar o meio ambiente e ainda contribuir com animais necessitados? Essa é a proposta do Bazarcão, um projeto de extensão da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), no campus de Vitória da Conquista, que desde 2024 promove a moda sustentável e o bem-estar animal.  

O projeto funciona com base nos princípios da economia circular, incentivando o consumo consciente por meio da reutilização de roupas e acessórios que, de outra forma, poderiam ser descartados.

Além de reduzir o impacto ambiental, o Bazarcão tem um propósito ainda mais especial: toda a renda arrecadada é destinada aos cuidados dos animais acolhidos pela universidade, cobrindo despesas como alimentação, vacinas, vermifugação, castração e outros tratamentos veterinários.  

Localizado entre o Módulo Antônio Luís Santos (Luisão) e o Módulo Administrativo, o espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h, aberto a toda a comunidade.  

Além das vendas diárias, o Bazarcão promove eventos como o Saldão Solidário, organizado em parceria com o grupo Amigo Pet, onde todas as peças são vendidas por preços simbólicos. A iniciativa não só mantém o acervo renovado, mas também fortalece o apoio à causa animal.  

Sob a coordenação da professora Roberta D’Angela, o projeto conta com a colaboração dos estudantes Weslei Gomes (Economia) e Crislaine Prado (Jornalismo), além do apoio da professora Karine Carvalho e da voluntária Bárbara Almeida.  

Para acompanhar as novidades e saber como participar, basta seguir o projeto no Instagram (@bazarcao.uesb).

Com a queda nas temperaturas em Vitória da Conquista, que chegaram a 14,5°C ao longo de maio, o Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) intensificou as ações voltadas à população em situação de rua.

Vínculo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), o serviço realiza atendimentos, encaminha usuários para abrigos e distribui cobertores, buscando garantir proteção social neste período.

Na noite da última quarta-feira (21), a equipe esteve em locais como a Praça Vitor Brito e a Feira do Bairro Brasil, oferecendo acolhimento e suporte imediato às pessoas em situação de vulnerabilidade. A atuação ocorre diariamente, inclusive aos fins de semana e feriados, com plantões das 8h às 20h nos dias úteis e das 8h às 13h nos demais.

Além da distribuição de cobertores e do encaminhamento para abrigos como o Centro Pop, Casa do Andarilho e o Abrigo Pernoite, o Seas também atua em situações de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes e outras violações de direitos. O serviço articula com políticas públicas da saúde, assistência social e programas como o Peti para garantir o acompanhamento das famílias.

A população pode colaborar acionando o Seas pelos telefones (77) 3229-3256 ou (77) 98856-3140.

Na zona rural de Vitória da Conquista, há casas feitas de lona e madeira. Não têm portas, nem água encanada, às vezes nem fogão. Em um desses lugares, uma mulher recebeu uma cesta básica e, sem conseguir esconder a pressa, agradeceu e disse ao voluntário: “Preciso comer agora”. Foi embora com os olhos fixos na sacola, sem tempo para conversa. Há quem chame isso de urgência, para o Projeto Alimenta Conquista, isso se chama realidade.

Criado em 2021, no auge da pandemia, o projeto nasceu como uma campanha emergencial para levar comida a quem estava passando fome. A ideia inicial era atuar por seis meses. Mas a fome não foi embora, e o Alimenta Conquista também não. 

O que era temporário se tornou contínuo, com entregas mensais de cestas básicas e kits de higiene pessoal em dezenas de comunidades urbanas e rurais. Foram mais de 9 mil famílias atendidas, mais de 75 toneladas de alimentos distribuídos e cerca de 70 localidades alcançadas ao longo dos últimos quatro anos.

João Daniel Barros, um dos coordenadores do projeto, conta que a queda no número de doadores fixos é o maior desafio enfrentado atualmente. “Antes, conseguíamos entregar de 200 a 300 cestas por mês. Em abril, conseguimos apenas 60. É o número mais baixo desde o começo”, afirma. Para voltar a atender o mínimo histórico de 200 famílias, o projeto precisaria arrecadar cerca de R$ 8 mil por mês. Atualmente, esse valor não está sendo alcançado.

O Alimenta Conquista funciona exclusivamente com base nas doações recebidas, seja em dinheiro, seja em alimentos. “A continuidade do projeto nunca esteve sob risco. Mas é possível que a gente precise reduzir ainda mais a quantidade de cestas entregues, o que é muito duro de aceitar”, diz João.

Boa parte das doações vem de pessoas físicas, por meio da plataforma Apoia.se ou via PIX. O valor mínimo mensal é de R$ 10. Mas o perfil dos doadores tem mudado. “Muita gente começou a doar durante a pandemia, num momento de comoção social. Com o tempo, essas pessoas foram saindo, e não entrou gente nova no lugar”.

Nas entregas, os voluntários testemunham histórias que não cabem em números. Em um assentamento urbano da cidade, a fila de moradores à espera das cestas foi tão grande que a equipe precisou esconder parte dos alimentos dentro de um barraco e acelerar a entrega, com medo de um tumulto. “Tem ação que termina com 80 pessoas na sua frente, chorando, gritando porque não vão receber. É devastador”, relata João.

Os relatos mais graves vêm da zona rural. Lá, segundo ele, a vulnerabilidade é ainda maior. “Casas com oito pessoas vivendo em um espaço do tamanho de um quarto. A fome é mais dura quando ela é invisível.” O projeto conta com uma rede de lideranças locais que ajudam a identificar, com precisão, as famílias que mais precisam.

Além das doações de pessoas físicas, o projeto também recebe apoios pontuais da iniciativa privada. Empresas como o Grupo chiacchio e a Neoenergia, que recentemente doou 2,5 toneladas de alimentos, já contribuíram com ações importantes. Mas é o apoio mensal e constante que mantém o projeto vivo.

“Tem dias que a gente volta com um peso difícil de explicar. Porque a gente vê o desespero no rosto de quem não foi contemplado. Vê que não é só uma questão de doação, é uma questão de sobrevivência”, desabafa o coordenador.

Apesar de tudo, João Daniel Barros não fala em desistência. “A gente quer que as pessoas entendam que isso aqui é real. Que tem gente que ainda passa fome em Vitória da Conquista”. E enquanto houver alguém que precise comer agora, o Alimenta Conquista vai continuar indo.

👉 Como ajudar

As doações podem ser feitas por meio da plataforma apoia.se (clique aqui), com valores a partir de R$ 10 mensais. Também é possível contribuir com qualquer quantia via PIX: [email protected]. O projeto aceita alimentos, itens de higiene e apoio voluntário nas ações de montagem e entrega. Toda ajuda é bem-vinda para manter esse trabalho vivo, constante e transformador.

Na manhã de quarta-feira (07), crianças e adolescentes da Apae de Vitória da Conquista participaram de uma atividade com o cão Panela, integrante do Grupo de Operações com Cães (GOC) da Cipe Sudoeste, por meio de uma sessão de cinoterapia, abordagem que utiliza cães em processos terapêuticos.

A atividade integrou o Projeto Melhor Amigo, promovido pela Polícia Militar da Bahia, que busca desenvolver ações com o uso de cães treinados.

Durante a visita, Panela interagiu com o público de até 14 anos, auxiliando no estímulo a aspectos emocionais, cognitivos e físicos. A psicóloga da instituição acompanhou a ação e observou os efeitos da intervenção.

A cinoterapia é uma prática voltada à reabilitação e habilitação de pessoas, a partir da interação com cães. Quando aplicada, essa abordagem pode contribuir para o desenvolvimento de quem participa, por meio do contato com o animal.

Com a chegada do frio, a Socicam, empresa responsável por diversos terminais de transporte no Brasil, incluindo o Aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista, deu início à 27ª edição da Campanha do Agasalho, sob o tema “Faça a diferença neste inverno”.

A iniciativa já arrecadou mais de 1 milhão de peças ao longo dos anos e segue ativa em 50 empreendimentos da empresa em várias regiões do país, entre terminais rodoviários, urbanos e aeroportos.

A campanha vai até o dia 4 de julho e convida a população a doar agasalhos, cobertores, meias, luvas e outras roupas em bom estado nos pontos de coleta disponíveis. As doações serão encaminhadas a instituições assistenciais previamente cadastradas, que ficarão responsáveis por repassar os itens a pessoas em situação de vulnerabilidade.

Segundo a gerente de Comunicação Corporativa da empresa, Lorena Dantas, a mobilização é uma forma de usar a estrutura da mobilidade para “conectar pessoas por meio da solidariedade”. Ela destaca que o inverno aprofunda desigualdades e que gestos simples podem transformar vidas.

Além dos passageiros, colaboradores das unidades da Socicam também estão engajados na ação, realizando coletas internas e ajudando na triagem das doações. Somente em 2024, mais de 34 mil itens já foram arrecadados, um aumento de 30% em relação ao ano passado.

A Campanha do Agasalho faz parte das ações de responsabilidade socioambiental da empresa e está alinhada ao compromisso da Socicam com impactos sociais positivos.

Pontos de coleta na Bahia e outras localidades

As doações podem ser feitas em terminais urbanos, rodoviários e aeroportos nos seguintes locais:

Bahia

• Estações BRT de Salvador: Hiper, Itaigara, Pituba e Vale das Pedrinhas
• Aeroportos: Vitória da Conquista, Ilhéus e Porto Seguro

São Paulo (capital e interior)

• Terminais rodoviários: Barra Funda, Jabaquara, Tietê, Campinas, Ribeirão Preto, Jundiaí
• Terminais urbanos: Lapa, Pirituba, Penha, Sacomã, Princesa Isabel, Campo Limpo, Vila Prudente, Itaquera, entre outros
• Aeroportos: São José do Rio Preto, Araçatuba e Presidente Prudente

Rio de Janeiro

• Rodoviária do Rio
• Terminais urbanos: Américo Fontenelle, Nova Iguaçu, Nilópolis e Menezes Cortez

Outros estados

• Terminal Rodoviário de Campo Grande (MS)
• Terminal Rodoviário de Aracaju (SE)
• Terminal Rodoviário de Natal (RN)
• Aeroportos: Cuiabá e Sinop (MT), Belém (PA), Macapá (AP), Chapecó (SC), Zona da Mata (MG)

Na última semana, o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia anunciou a segunda edição do projeto “Vida que Salva”, uma campanha de doação de sangue em memória do soldado BM Paulo Vitor Lima Brito, que faleceu no dia 5 de maio de 2023, vítima de um acidente doméstico que causou grande perda de sangue.

A iniciativa, criada em 2024, transforma a data em um dia de mobilização para reforçar a importância da doação de sangue e homenagear o legado de Vitor Brito, conhecido por sua dedicação e coragem.  

Na ocasião de sua morte, colegas, amigos e a comunidade se uniram em uma grande corrente de doações na tentativa de salvar sua vida. Apesar dos esforços, o bombeiro não resistiu aos ferimentos. Agora, o projeto busca perpetuar sua memória, incentivando a população a doar sangue regularmente e ajudar outras pessoas em situações críticas.  

Nesta segunda edição, o Dia D da campanha acontece nesta segunda (05), e os postos de coleta estarão abertos nos seguintes locais:  

• Hospital São Vicente 
  • Endereço: Avenida Crescêncio Silveira, Bairro São Vicente.  
  • Horário: Segunda a quinta, das 7h às 13h. Quartas-feiras também das 14h às 17h.  
• Hemocentro Regional (Hospital de Base)
  • Endereço: Rua B, Loteamento Cristo Rei, Bairro Felícia (atrás do Hospital de Base).  
  • Horário: Das 7h30 às 11h30 e das 15h às 17h.  
    

Para doar sangue com segurança, é necessário seguir algumas orientações. Os doadores devem estar em boas condições de saúde, pesar mais de 50 kg e apresentar documento original com foto. A faixa etária permitida é de 16 a 69 anos — sendo que menores de 18 precisam estar acompanhados. Homens podem doar até quatro vezes por ano (com intervalo mínimo de 60 dias) e mulheres até três vezes (com intervalo de 90 dias).

É importante ter dormido pelo menos seis horas, evitar alimentos gordurosos antes da doação, não ingerir bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas e não fumar duas horas antes. Gestantes, lactantes e pessoas com tatuagens ou piercings recentes devem respeitar o prazo de inaptidão temporária.

Entre os impedimentos definitivos estão histórico de hepatite B ou C, HIV, HTLV, Doença de Chagas e uso de drogas injetáveis.

Por Kamile Cardoso

Ser autista, em muitos casos, é viver em constante adaptação. É aprender a lidar com barulhos que machucam, com olhares que julgam e com estruturas que não foram feitas para acolher. Para as famílias, é enfrentar filas de espera, terapias inacessíveis e escolas despreparadas. Para quem vive no espectro, é tentar existir plenamente em um mundo que nem sempre oferece espaço.

No Brasil, o número exato de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda não é conhecido. Mas estimativas do IBGE e da Organização Mundial da Saúde indicam que cerca de dois milhões de brasileiros estão dentro do espectro. Em Vitória da Conquista, entre avanços e obstáculos, pais, mães, profissionais e pessoas autistas seguem construindo caminhos de inclusão mesmo quando o sistema ainda fecha portas.

O que é o autismo?

O Transtorno do Espectro Autista é caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, além de comportamentos repetitivos e interesses restritos. Quem explica é o psicólogo clínico e educacional Bruno Aragão, mestrando em Psicologia da Saúde pela UFBA e com especialização em Transtorno do Espectro Autista. Ele também atua diretamente com o atendimento a pessoas com TEA.

Segundo Bruno, essas manifestações podem variar bastante de uma pessoa para outra. “Por isso, o termo ‘espectro’ é tão importante, ele representa essa diversidade de sinais e níveis de suporte”, destaca. O diagnóstico pode ser feito a partir dos 18 meses, mas geralmente ocorre entre os dois e quatro anos de idade. “Quanto mais cedo a criança recebe suporte, maior a chance de desenvolver habilidades sociais e de comunicação, melhorando significativamente sua qualidade de vida”, destacou.

A jornalista Carla Simões, mãe de Mariana, passou por esse processo. O diagnóstico da filha veio aos dois anos e três meses, após meses de investigação e buscas por informação. “Foi difícil, tudo muito novo. Tivemos que estudar muito, procurar bons profissionais. O começo é assustador, até você entender e aceitar”, conta.

Hoje, a maior dificuldade que enfrentam está na socialização. “Minha filha tem dificuldade de se inserir em grupos da mesma idade e sofre com isso”, diz. Carla também destaca que, embora haja avanços, as barreiras continuam. “É difícil conseguir atendimento, seja pelo plano, pelo setor público ou até mesmo particular. As terapias são caras e faltam profissionais preparados. Muitas escolas não têm estrutura ou capacitação”, completou.

Essa falta de estrutura também é sentida pela Associação Conquistense para Atendimento Especializado à Pessoa Autista (ACAEPA), que atende 94 pessoas com TEA. A instituição é mantida por pais e pela comunidade, sem apoio do poder público. Com 17 profissionais nas áreas de psicologia, psicopedagogia, fisioterapia, nutrição, musicalização e outras, a ACAEPA também cuida das famílias, oferecendo acolhimento e orientação.

Segundo a coordenadora Vitória Cida, que é mãe de uma criança com TEA, o maior desafio hoje é a educação. “Temos alunos fora da escola porque não há auxiliar de vida escolar. E ainda lidamos com profissionais que não querem se adaptar, dizem que ‘sempre ensinaram assim’. Mas os alunos mudaram, e o ensino também precisa mudar”, afirma.

Uma vivência adulta com o espectro

Para além da infância, o autismo também acompanha a pessoa durante toda a vida. Marcel Andrade, psicólogo de 43 anos que vive em Vitória da Conquista, considera sua trajetória positiva, com o apoio da família, mas relata desafios diários. “Sofro com questões sensoriais. No ônibus, por exemplo, escuto tudo com a mesma intensidade: vozes, motor, buzinas. Fico exausto. Em ambientes barulhentos, preciso usar abafadores para conseguir me concentrar”, compartilha.

Apesar disso, ele reconhece avanços na cidade. “Nos últimos anos, os serviços especializados aumentaram e as instituições de ensino estão tentando se adaptar. Na faculdade, tenho apoio do núcleo de psicologia e posso usar meus fones com redução de ruído durante as aulas”, destacou.

Demanda alta, estrutura limitada: quando o atendimento não alcança todos

Apesar dos avanços, a rede de apoio na cidade ainda não dá conta da demanda. A APAE de Vitória da Conquista, por exemplo, acompanha cerca de 200 pessoas com TEA e mantém uma equipe com mais de 40 profissionais entre psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas. Porém, mais de 300 pessoas aguardam na fila de espera. O acesso depende de avaliação e apresentação de laudo médico.

Já a ACAEPA é mantida exclusivamente pelos associados e atua com estrutura própria. “Faltam recursos, mas seguimos, com o apoio da comunidade, fazendo o melhor que podemos por essas famílias”, diz a coordenação.

A Prefeitura de Vitória da Conquista disponibiliza serviços voltados à pessoa com TEA, como a emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA), realizada no Complexo de Saúde (Cemae), garantindo prioridade no atendimento e acesso a direitos específicos. Além disso, oferece Atendimento Educacional Especializado (AEE) em Salas de Recursos Multifuncionais com profissionais capacitados, atendendo mais de 1.100 alunos com TEA na rede municipal.

O CAPS Infantil e Adolescente (CAPS IA) proporciona terapias em grupo, estimulação sensorial, orientação às famílias e atendimento psicossocial. Também são realizadas Sessões Azuis nos cinemas da cidade, com sessões adaptadas com menor volume e iluminação mais baixa para pessoas autistas e suas famílias.

Em espaços privados a inclusão também está ganhando força. O Shopping Conquista Sul oferece abafadores de ruído gratuitos para autistas e pessoas com sensibilidade auditiva. O empréstimo pode ser feito nas farmácias Pague Menos e Indiana, mediante apresentação de laudo ou carteirinha. Já o Shopping Boulevard disponibiliza vagas exclusivas de estacionamento, Sessão Azul no cinema, abafadores de ruído e meia-entrada em eventos pagos.

A inclusão começa com empatia

Para Carla, mãe da pequena Mariana, a chave está no olhar. “A inclusão só vai acontecer de verdade quando houver empatia. Quando a gente se coloca no lugar do outro, entende o que não quer pra si  e, por isso, não faz com o outro.”

O psicólogo Bruno Aragão completa: “Garantir os direitos das pessoas com TEA é uma obrigação legal e social. Precisamos de políticas públicas, capacitação e, acima de tudo, escuta.”

Enquanto isso, em meio às barreiras, estão pais, mães, profissionais e pessoas autistas construindo, todos os dias, uma cidade mais consciente, inclusiva e humana. Vitória da Conquista ainda tem muito a avançar, principalmente no acesso a serviços e no preparo das instituições. Mas entre terapias, acolhimento, escuta e empatia, seguem surgindo caminhos reais de transformação.

Neste domingo (13), o distrito de São Sebastião, em Vitória da Conquista, recebe a primeira edição de 2025 do Suas na Comunidade. Promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), a ação será realizada na praça principal do distrito, das 9h às 13h.

Com foco em aproximar os serviços da assistência social das comunidades mais vulneráveis e distantes, o programa vai oferecer atendimentos como atualização do Cadastro Único, orientações sobre o Bolsa Família e emissão da Carteira da Pessoa Idosa e Passe Livre.

A ação também inclui orientações sobre programas rurais, emissão de documentos, apoio jurídico da Defensoria Pública e um espaço voltado para as crianças, com pula-pula, pipoca e escorregador.

Além da Semdes, a atividade envolve outras secretarias municipais e instituições como a DPU, DPE, Ouvidoria Geral do Município e entidades parceiras. Ao longo de 2025, o programa pretende realizar 25 edições em diferentes localidades do município, reforçando o compromisso com a cidadania e o acesso aos direitos.

Desde fevereiro deste ano, o cadastramento ou atualização no Cadastro Único (CadÚnico) para famílias unipessoais – compostas por apenas uma pessoa – passou a ser realizado exclusivamente por meio de visita domiciliar no município. A determinação segue a Lei 15.077/2024 e tem como objetivo garantir a veracidade das informações, evitando possíveis irregularidades.  

A regra vale para programas sociais como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), que exigem atualização a cada dois anos. A única exceção são casos de indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua, que podem realizar o procedimento sem a necessidade da visita.  

Quem deseja se cadastrar ou atualizar seus dados deve procurar um dos postos de atendimento do CadÚnico, que estão localizados nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), na Extensão do Cras Nova Cidade (Praça CEUs), nas Subprefeituras de Inhobim, José Gonçalves e Bate-Pé, no Posto Avançado de Atendimento da Prefeitura da Zona Oeste (PZO), no Centro de Convivência Conquista Criança e na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes).

No local, será preenchida uma ficha de visita, e o solicitante receberá uma guia confirmando que uma equipe irá até sua residência.  

Para evitar fraudes, as visitas não são agendadas, conforme orientação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS). O prazo para a equipe ir até o endereço informado varia entre 15 e 20 dias, e a atualização no sistema leva mais 2 a 3 dias após a visita.  

As equipes itinerantes trabalham de segunda a sábado, priorizando pessoas acamadas ou que recebem o BPC. A medida reforça a fiscalização e a confiabilidade dos dados, assegurando que os benefícios cheguem a quem realmente precisa. Famílias unipessoais que ainda não fizeram o cadastro devem procurar um posto o quanto antes para garantir acesso aos programas sociais.  

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com a Semdes de Vitória da Conquista ou comparecer a um dos postos de atendimento listados.

A Prefeitura de Vitória da Conquista (PMVC), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), promove o II Seminário Intersetorial do Programa Bolsa Família, que acontecerá nos dias 8 e 9 de abril de 2025.

O evento busca melhorar a forma como o programa funciona na cidade, garantindo que as famílias beneficiadas tenham acesso não apenas ao dinheiro, mas também aos serviços de saúde e educação.

O Programa Bolsa Família é uma iniciativa do governo federal que transfere renda para famílias em situação de vulnerabilidade. No entanto, para continuar recebendo o benefício, as famílias precisam seguir algumas regras, chamadas condicionalidades, como manter a frequência escolar das crianças e manter a vacinação em dia.

O seminário reunirá a prefeita Sheila Lemos e profissionais das áreas de assistência social, como secretários municipais de Desenvolvimento Social (Semdes), trabalhadores do Cadastro Único (CadÚnico) de Vitória da Conquista, membros do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), conselheiros tutelares, representantes de Organizações da Sociedade Civil (OSCs), autoridades dos municípios convidados e representantes do (MDS).

Alguns dos temas de debate incluem métodos para melhorar o atendimento às famílias inscritas no programa, acompanhamento da frequência escolar e da vacinação obrigatória, além da integração entre os setores municipais responsáveis pela execução do programa.

O evento não altera as regras do Bolsa Família, mas pretende aprimorar a gestão municipal do programa. A expectativa é que o acompanhamento das famílias seja mais eficiente, permitindo um acesso mais ágil aos serviços públicos. O seminário faz parte das ações de gestão do Bolsa Família no município, visando a execução das políticas de assistência social conforme as diretrizes federais.

Confira abaixo a programação do seminário:

• Terça-feira (08)
  • Local: Auditório da Universidade Federal da Bahia (Ufba) – Campus Anísio Teixeira
  • 8h – Credenciamento
  • 8h30 – Apresentação Cultural
  • 8h45 – Dispositivo de Honra
  • 9h20 – Painel 1: O Cadastro Único para Programas Sociais e sua contribuição para os aprimoramentos das políticas públicas e o acesso a direitos. Facilitador: Ulysses da Silva Ferreira – Coordenador de Projetos do Departamento de Gestão da Informação (DGI) vinculado à Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (SAGICAD) do MDS.
  • 10h30 – Intervalo
  • 10h50 – Painel 2: O acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família pela Saúde e Educação. Facilitadora: Ana Carolina Aguiar Diniz – Coordenadora geral do Departamento de Condicionalidades (Decon) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania do MDS – e Maria Gerlívia Angelim – assessora técnica da Coordenação-Geral de Equidade e Determinantes Sociais em Saúde (CGEDESS)
  • 12h – Intervalo para almoço
  • 14h – Credenciamento
  • 14h30 – Painel 3: O Acompanhamento das Famílias Beneficiárias do Programa Bolsa Família pela Assistência Social. Facilitadora: Déborah Akerman – Coordenadora geral de Serviços e Programas de Proteção Social Básica às Famílias da Secretaria Nacional de Assistência Social do MDS.
  • 15h40 – Intervalo
  • 16h – Oficina Interativa: Ferramentas de Gestão e Acompanhamento das Condicionalidades. Facilitador: Antônio Robson Almeida de Jesus – Consultor na área do Cadastro Único e Programa Bolsa Família.
  • 17h – Encerramento

• Quarta-feira (09)
  • Local: Auditório da Faculdade Santo Agostinho (Fasa), unidade do Shopping Boulevard
  • 8h30 – Reunião com gestores das políticas de Saúde, Educação e Assistência Social, e coordenadores do Cadastro Único de Vitória da Conquista e dos 23 municípios baianos convidados.
  • 11h30 – Intervalo para almoço
  • Saída às 14h: Estacionamento do Boulevard Shopping
  • 14h30 – Visita guiada no Centro de Referência da Assistência Social Pedrinhas, a Escola Municipal Antônia Cavalcante, a Policlínica de Atenção Básica Dr. Admário Silva Santos e o Complexo de Escuta Protegida.

O Point do Rock 2025 fez história não apenas como um grande evento musical, mas também como um símbolo de solidariedade. Durante os dois dias de festival, foram arrecadadas 2 toneladas de alimentos, que beneficiaram diversas instituições.

Uma parte das doações foi destinada ao IDAC, sendo entregue ao Projeto Sopão Solidário, no Bairro Renato Magalhães, e à Associação Casa de Convivência Eterna Família, que acolhe idosos. A outra parte foi direcionada, através do Point do Rock ao Projeto Bahia sem Fome, reforçando o compromisso do evento com causas sociais.

Realizado nos dias 15 e 16 de março, em Vitória da Conquista, o Point do Rock 2025 contou com a realização do Point do Rock, em parceria com o IDAC. O evento teve o patrocínio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Bahiagás e da Sufotur, além do apoio da deputada federal Alice Portugal e do deputado estadual Fabrício Falcão.

Com música, energia e um propósito maior, o Point do Rock provou que o rock também é sinônimo de união e solidariedade.

De 19 a 23 de fevereiro, o Boulevard Shopping em Vitória da Conquista recebe uma importante ação de conscientização no trânsito. O Simtrans (Superintendência de Trânsito e Transporte) realizará uma simulação para mostrar os efeitos do álcool na direção e alertar sobre os riscos envolvidos.

O evento será realizado próximo à portaria C, ao lado das lojas Tutti’s e Arezzo.

Durante a simulação, os participantes poderão experimentar, na prática, como o álcool afeta os reflexos e prejudica a capacidade de dirigir com segurança. O objetivo é promover a conscientização e ajudar a prevenir acidentes, enfatizando a importância da direção responsável.

A ação tem o apoio do Boulevard Shopping e é uma oportunidade para todos entenderem melhor o impacto da embriaguez no trânsito e se engajar em um comportamento mais seguro.