A Prefeitura está em processo de realocação de pelo menos seis árvores que originalmente estavam posicionadas na área interna do terreno onde anteriormente funcionava a sede da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), localizada no início da Av. Olívia Flores.

Atualmente, o terreno está passando por obras de construção de um novo empreendimento comercial privado. Em um acordo estabelecido entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e a empresa responsável pelo empreendimento, foi decidido que as árvores não seriam derrubadas, como geralmente acontece em situações similares.

Em vez disso, elas estão sendo cuidadosamente retiradas do local e replantadas em outras áreas para garantir sua preservação. Até o momento, foram transplantadas três sete-copas, uma espatódia e três angelins. Essas árvores foram replantadas em locais próximos aos seus locais originais, como a Avenida Olívia Flores e a Rua Dez de Novembro. “São locais onde temos mais facilidade para irrigá-las. E, para não machucar muito as árvores, elas precisam estar em locais próximos àqueles onde elas estavam, para não mudar tanto as condições climáticas às quais elas já estão adaptadas”, explica a secretária municipal de Meio Ambiente, Ana Cláudia Passos.

No último dia 9 de agosto, uma quarta-feira, equipes do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), com o apoio da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), realizaram uma operação para fiscalizar e combater garimpo ilegal na região da Chapada Diamantina.

Durante a ação, diversas áreas foram inspecionadas e, em uma delas, foi descoberto um local com quatro barracões, uma cozinha equipada com alimentos prontos para consumo e até camas improvisadas. O lugar foi tido como uma indicação do funcionamento pleno da atividade de extração ilegal de minérios.

Foi encontrado, ainda, em um ponto de difícil acesso na encosta da serra, uma frente de lavra com várias galerias e, para auxiliar na locomoção no local, foram improvisadas escadas feitas com cordas e madeiras. A equipe também identificou várias ferramentas, incluindo motores, uma máquina para triturar rochas, um dispositivo para lavar o material e até caixas d’água.

Como não era possível efetuar apreensões, todos os equipamentos foram destruídos no próprio local. Alguns deles foram descartados nas galerias subterrâneas, alguns jogados morro abaixo, enquanto outros foram foram incinerados.

Apesar das possíveis provas, durante a inspeção não foram encontradas pessoas presentes na área.