Embasa investe milhões em obras para reforçar segurança hídrica em Vitória da Conquista
Na região, estão sendo aplicados cerca de R$ 344 milhões na barragem do rio Catolé.
Um estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil aponta que muitas cidades brasileiras podem enfrentar racionamento de até 12 dias até o ano de 2050. No entanto, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) reforça que não há risco de desabastecimento nos 368 municípios da Bahia onde opera, incluindo Vitória da Conquista.
Na região, estão sendo aplicados cerca de R$ 344 milhões na barragem do rio Catolé, com recursos do PAC OGU, para garantir abastecimento regular a mais de 347 mil pessoas nos municípios de Vitória da Conquista, Belo Campo e Tremedal.
Além disso, a Embasa investe R$ 78,9 milhões na ampliação do Sistema Integrado de Abastecimento de Água de Vitória da Conquista. O presidente da Embasa, Gildeone Almeida, destacou que o planejamento da companhia busca antecipar cenários de estiagem e assegurar o fornecimento de água tratada em todo o estado.
“A Embasa, empresa pública à Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), tem atuado de acordo com as diretrizes do Governo do Estado em investir em infraestrutura e tecnologia, de forma planejada e antecipada, para evitar racionamento de água tratada nas cidades baianas”, disse.
O relatório “Demanda Futura por Água em 2050: Desafios da Eficiência e das Mudanças Climáticas”, elaborado pelo Instituto Trata Brasil em parceria com a consultoria Ex Ante, prevê que a demanda por água tratada deve crescer 59,3% nas próximas duas décadas, impulsionada pelo aquecimento global, crescimento urbano e avanço econômico.
A Embasa tem executado importantes obras estruturantes para enfrentar esse cenário. Entre elas, destacam-se a Adutora do São Francisco, que leva água a 350 mil pessoas na região de Irecê, e a Adutora do Algodão, responsável por abastecer 280 mil moradores de Guanambi, Caetité, Malhada e Lagoa Real.