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Vereador apresenta projeto de lei que visa reduzir tarifa de esgoto em Vitória da Conquista

Proposta de autoria do vereador Edivaldo Ferreira Jr. (PSDB) propõe reduzir de 80% para 40% a tarifa de esgotamento sanitário cobrada no município

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 12/12/2025 - às 17:05
Foto: Mauri Azevedo/Embasa.

Um projeto de lei, de autoria do vereador Edivaldo Ferreira Jr. (PSDB), que propõe reduzir de 80% para 40% a tarifa de esgotamento sanitário cobrada no município, foi apresentado à Câmara de Vitória da Conquista.

A iniciativa busca adequar o percentual ao entendimento recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a competência dos municípios para definir limites para essa cobrança, decisão que já motivou cidades como Feira de Santana e Itabuna a adotarem o índice reduzido.

Hoje, os conquistenses pagam uma taxa equivalente a 80% do valor consumido de água apenas referente ao esgoto. Em uma fatura real de R$ 669,42, por exemplo, R$ 286,92 correspondem exclusivamente à tarifa de esgotamento. Com a mudança sugerida, esse valor cairia para R$ 143,46, representando uma economia mensal de R$ 143,46 e um alívio anual de R$ 1.721,52 para o orçamento das famílias.

O texto do projeto de lei estabelece ainda punições para a concessionária que descumprir a nova regra, incluindo advertência, multas de até R$ 100 mil e até mesmo cassação da permissão de serviço em caso de recusa.

A proposta também determina que a empresa responsável pela rede de esgoto deverá restaurar a pavimentação em até dois dias úteis após qualquer obra. Se o prazo não for seguido, a multa prevista é de R$ 50 mil por dia.

A Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A (Embasa), que opera o sistema de água e esgoto na maior parte da Bahia, afirma que mudanças na tarifa dependem de etapas legais e questiona a constitucionalidade da lei de Feira de Santana, mesmo após o posicionamento do STF. Em outras cidades, a estatal argumenta que o percentual de 80% cobre custos como energia, produtos químicos e mão de obra.

Agora, o projeto deve seguir para análise nas comissões da Câmara e, posteriormente, para votação em plenário.

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